sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Impressões digitais de um estranho País (cont.)

258 - O Tribunal Constitucional deu razão a quantos proclamavam a inconstitucionalidade para a Requalificação ( despedimento) que o Governo PPD/CDS pretendia impôr à Função Pública. De facto, era uma fraude total e feria os conceitos de segurança laboral, boa-fé contratual e justa causa. Queiramos ou não, o governo não vai desarmar e temos que estar todos alerta para o que possa vir aí. Até porque, o FMI está ao ataque e quer impôr cortes ao salário mínimo nacional e aos restantes salários, públicos e privados. Quer renegar todo o conceito actual de contratação colectiva e individual e flexibilizar e precarizar toda e qualquer relação de trabalho. Regressão completa de ganhos civilizacionais em nome do lucro, da prepotência, da ambição sem limites nem moral, enfim, da retoma do conceito do senhor e do escravo. Será bom que as polícias e os exércitos não seesqueçam que são filhos dos Povos e que apenas são bons enquanto forem úteis para praticarem todo o tiupo de dislates e de crimes que esta gente quiser decretar. Será bom que todos os cidadãos acordem de vez e se oponham de forma cabal a toda esta barbárie que esta gente tem em agenda para o Mundo e, no caso português, como exemplo claro e experiência para depois a inocularem em toda a Europa e restante planeta ( em muitos casos já estão muito avançados). Por tudo isto é que se considera que toda esta gente é criminosa de crimes de lesa humanidade. São racistas sociais, praticam terrorismo social, convencidos de que são os donos da VIDA.

         Em tudo isto e por tudo isto, fica um repto a toda a nossa esquerda: mais do que nunca, entendam-se. De molde a que se crie o ambiente necessário à existência de uma alternativa de facto e real para mudanças de políticas que nos estão a matar a todos e ao próprio conceito de País e de Povo e de Cultura.

         Escolher, é uma forma de encontrar o ideal possível ao nosso bem-estar. Escolher, obriga-nos ao conhecimento dos diferentes mundos onde poderemos existir. Se não conheces, como escolherás em consciência? Se não conheces, não entendes que as opções são mundos diferentes, diversos entre si, apesar de comunicantes. Escolher, é sorrir ao que nos agrada e ouvir no silêncio os sons do UNIVERSO. Escolher, é movimento, contínuo, tal e qual o pensamento que apenas melhora com a continuidade, reflexão e a tranquila fé na claridade.

        Transeunte de um tempo que me agrada e revolta, procuro alavancas de mudança. É da ansiedade?!... nada muda quando não nos mudamos por dentro. Vociferemos contra todos os tronos imbecis e seus dislates. Enchamos ruas e avenidas e praças com todos os coros dos desafortunados. Se não nos mudarmos por dentro, nada mudaremos por fora. Acabaremos empecilhos para os nosso ditos bombásticos que até despertaram esperanças e fés mas nunca solidariedades tão enormes quanto uma mudança necessita para poder dizer: Finalmente existo!...

       E tudo isto passa pela consciência colectiva que, não invalidando a individual mas terinando-a para que seja solidária e atenta a tudo e a todos, o planeta necessita e reclama. Além, claro, do indivíduo humano porque está em marcha a sua negação e, por consequência, a negação do ser e de todo o equilíbrio cósmico.

      Não deixemos matar a nossa humanidade e saibamos ser humildes para que possamos dar as mãos e mudar o Mundo e estas políticas assassinas.

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