quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Impressões digitais de um estranho País (cont.)

227 - Alice ficou entusiasmada com a manif de 15 de setembro e depois da da noite longa do último Conselho de Estado. Espera que a de 29 de setembro seja um oceano de gente. Porém... se em Madrid já se cerca o Parlamento e na Catalunha se pressiona para a independência ( a Catalunha só deve porque o Estado Central não lhe devolve a mais valia da riqueza que ela gera), certo é que, por cá o descalabro permanece: o recuo da TSU é uma mera miragem. Como a devolução de subsídios de férias ou de natal. Porque haverão novas formas de sacar o mesmo e até mais. Esta gente não admite taxar o grande capital. Apenas e só quem trabalha. Cortam em Fundações: curiosamente, os cortes maiores são naquelas que se dedicam a promover a cultura. Aliás, é na cultura, na educação, na saúde e na segurança social que a sanha é maior: é aquela que visa  retirara a dignidade de um Povo. Como os cortes nas Forças Armadas:; das duas uma: ouas vergam totalmente e as colocam na subserviência total ou as eliminam. o caminho começa a ser delineado. Esta gente é servo do capital internacional e não se importa de amputar o seu próprio País da sua identidade. Têm tiques fascistas: o Ministro da Administração Interna quando diz, por mor das manifestações, que há mais cigarras do que formigas, o que pretende dizer é: não se manifestem, trabalhem, não pensem nem questionem, aceitem todas as ordens que vos são dadas, recebam apenas o que vos damos e paguem o que vos exigimos... mesmo que não tenham que pagar... não há problema: ficam para sempre escravizados. Ora, tal personagem não é democrata por mais que finja. Como, de resto, a maioria do governo. De contrário não implementariam medidas que apenas visam amputar o País de tudo o que seja dignidade e liberdade e solidariedade e ... futuro melhor para todos. Eles querem um mundo melhor só para alguns, mesmo que eles não sejam nacionais. Criaram consumidores mas querem eliminar os produtores. Reparem: os fabricantes de mobiliário, queixam-se de falta de matéria prima. Razão: incêndios florestais. Resposta governamental: plantem eucaliptos de crescimento rápido para a pasta de papel que, ainda por cima, agride gravemente os solos e os lençóis de água. O mobiliário, em grande parte é para exportação. A crise nacional, económica, social e moral, começou a ser implementada muito antes da crise internacional. Autor principal: Cavaco Silva e seguintes.Co-autoria do PSD,CDS e PS. É nesta gente que se deve procurar os mestres de todos os crimes de lesa Pátria e levá-los ante a justiça. Até lá... o Povo tem que saber lutar para que se impeça o caos total. E de não esquecer que há alternativas. Sérias e exequíveis. Avancem para mudanças sérias. As lutas por um futuro melhor está nas mãos do Povo, ou seja de todos nós.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Impressões digitais de um estranho País (cont.)

226 - pergunta Alice: o que é que separa um neo-liberal de um neo-fascista?!... a resposta não será difícil de encontrar: ambos são dogmáticos, logo, totalitaristas. Ambos, são fundamentalistas. Ambos, têm um desprezo total pelas pessoas, pelos outros. Ambos creem-se iluminadops e predestinados ao leme do Mundo que, ambos, pretendem recriar à imagem estrita dos seus interesses pessoais e de seita. Ambos, escudam-se em cifras e economias para levarem a água ao seu moinho. Ambos, contornam toda a legalidade existente e mistificam todos os dados e realidades para imporem os seus critérios e ditames. Qualquer semelhança com o que se está a passar em Portugal é mera coincidência.Por mais que se esfalfem a justificar o injustificável, todos sabem que este governo está-se nas tintas para o seu Povo e está disposto a torná-lo escravo, custe o que custar. Rasga todos os contratos vigentes com os trabalhadores do estado, o que inclui os reformados ou pensionistas como queiram dizer. Tudo para roubar, consequentemente ludribiar, mistificar e, assim, tentar escravizar estes trabalhadores à boa maneira fascista. Só lhes falta vir a exigir um juramento de fidelidade cega e eliminar o sindicalismo público. Por arrasto, tentarão fazer que o mesmo aconteça no tecido privado. Mais: a própria parte do sector social está aser posto em causa. Que mais não seja pela diminuição dos proventos das pessoas e o governo a restringir ao máximo os apoios. A cegueira desta gente é consciente e tem requintes de malvadez, tal e qual os nazi-fascistas. Este ultra neo-liberalismo só pode causar desgraça e da grossa. Mais: a própria UE vem agora dizer que o caminho viável é uma Federação de estados-nações. É óbvio e implicito desde a génese. Só não viu quem não quiz. Se a federação já estivesse assumida, muita da crise não se registava. Mas até essa realidade muito se há-de passar. O que interessa agora é a derrota desta governação e da própria composição da AR. O Povo ou afasta esta gente que o oprime ou não se queixe quando se vir escravizado de vez. Para lá de todas as reinvindicações, certamente justas de todos os sectores, a principal para todos é o derrube inequívoco desta ideologia que tenta subverter a democracia e o estado de direito social e participativo. É o Povo que tem que obrigar os partidos políticos a rever o que defendem. É o Povo que tem que operar a mudança. Antes que haja uma catástrofe. Alice, vai e diz a todos os que puderes para se manifestarem quantas vezes forem necessárias.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Impressões digitais de um estranho País (cont.)

225 - A Declaração ao País do primeiro ministro no dia 7/9/2012, foi uma inequívoca declaração de guerra aos Trabalhadores e Refrormados dos sectores público e privado. Foi também, à Constituição, ao Tribunalo Constitucional, ao sistema de Previdência Social  e ao Presiudente da República. Quem conhece Ângelo Correia, Miguel REelvas e Passos Coelho, sabe que são significantes de mentira compulsiva, má-gestão ( boa, na óptica pessoal ou do grande capital), zé-espertice e sobranceria ante tudo e todos. Tudo o que foi anunciado ( ainda fraltam mais medidas para dentro de dias) não mantém, antes dupliuca a penalização dos trabalhadores e pensionistas do sector público, atacando os do sector privado ao pô-los a financiar a TSU com que quiz brindar o grande capital/ grandes empresas. As PME pouco ou nada terão de ganho, ainda por cima com raro acesso ao crédito. Intocáveis continuam as grandes fortunas e as mais valias bolsistas. Curioso: de Janeiro a Agosto do ano em curso, 195 porches foram comprados em Portugal. Novos. Por outro lado, parcas são as poupanças advindas dos cortes nas Fundações e Autarquias. Afunda a procura interna e pouco contribui para o déficer de 2012 e menos acautela o buraco de 3 mil milhões de euros já estimável para o próximo ano. A TSU é mera teimosia ideológica.Deste modo, o governbo coloca-se no gume entre a legitimidade democrática e o claro e ostensivo abuso do poder. Respondendo ao TC, o governo hasteia a defesa do grande capital/grandes empresas contra a dignidade e a sobrevcivência das famílias. Asd medidas empobrecem o cidadão, desolam o mercado interno, triplicam o desemprego a que não será alheio o fecho de micros e PME, em suma, atacam a democracia. Poderemos ter consideração pore um tal governo? O governo e os seus apoiantes são, por opção própria, meros lacaios da opressão. Quando diz não haver outroi camninho, mente. basta taxar as grandes fortuinas( a França está a fazê-lo) e as mais valias bolsistas. E A sério. Minorar vencimentos e mordomias do governo, de ex-governantes, da AR e respoectivos acessores e consulktores. Obrigar à reposição das verbas que muitos utilizaram abusivamente em actos de governaç~ºao político-económicoe financeira. Luvas incluídas. Para além disto, terão que reacender o investimento público e privado. Para quando o investimento sério na agricultura, pecuária, florestal, aquacultura, energias lternativas, turismo, arte e cultura ? Para quando a solidariedade séria que melhore a vida dos mais frágeis ( a maioria da população)? E, já agora, reponham a verdade: oa que arrastaram o País para o super-endividamento foram: PSD,CDS e PS. Nesta exacta ordem. POor isto é que se espera a réstea de dignidade nacional: a demissão do governo e da AR e convocaçãoi de eleiuções antecipadas: Para salvaguarda da Democracia que se deseja mais particiupativa e não meramente quintas partidárias. O cancro económico-finanmceiro de hoje em POortugal chama-se CDS/PSD. Aos portugueses se querem sobreviver enquanto País e esperar construir um melhor futuro só lhes resta um caminho: recusar a esta gente toda e qualquer hipótese de vida política e exigir que os Tribunais julguem, a sério, os actos que foram de lesa Pátria. Quanto às lágrimas de crocodilo que Passos Coelho derramou no facebook, só se pode dizer: confessou que está a quatro ante a Troika e o resto. Dignidade? Estamos conversados. Resata ao Povo, a todos nós dizer e exigir: BASTA!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Impressões digitais de um estranho País (cont.)

224 - Com Troika ou sem ela, os caminhos neo-liberais hão-de colocar o País a pão e água. O ataque ao sector público ganha novo fôlego. Seja nos meios televisivos, de rádio, correios, exército, forças de segurança, autarquias e tudo o mais. Fala-se em novo aumento do IVA. Talvez... os salários portugueses são os menores da Europa embora haja quem aufira salários dos maiores do Mundo. Ora... a estes é que deveriam cortar. Mas são eles que detêm a maquinaria dos vários poderes?!... que têm produzido? Recorde-se aquela frase do Brescht : o general ganhou a guerra mas... e os soldados? Há um novo caminho a percorrer. Os partidos que dizem defender os trabalhadores devem de assumir que querem ser governo e ter programa para o efeito. Sendo certo que nada será como foi, urge a reindustrialização. De novo tipo. Urge reinvestir na agricultura, na pecuária e na aquacultura. Urge reflorestar o País mas nunca torná-lo num mero oceano de eucaliptos. Urge reinvestir no turismo e na cultura. Urge reinvestir nas pessoas. Retirar direitos às pessoas que trabalham ou aos que já trabalharam, é condenar tudo à voracidade de um qualquer totalitarismo do capital selvagem. Porém... não se esqueçam: quando morrerem... nada levarão e não queiram deixar por herança algo de terrível e de catastrófico. As sociedades humanas são colectivas mas não devem de atacar os indivíduos. Muito menos espoliá-los das dignidades. O presente ditame da Troika é meramente  roubo das mais valias de um Povo que até pode ser pequeno mas pode bem valer mais do que os potentados que tudo julgam merecer. Só são potentados por roubarem e subjugarem os demais. É como esta história dos incêndios: ardem florestas. Menos árvores é igual a menos chuva, logo, menos água. Se ainda por cima reflorestarem com eucaliptos para enriquecimento rápido, condenam a todos à mais rápida desertificação e exaustão dos solos. O futuro não passa por estas soluções da zé-espertice. Também não favorece os Países que destróiem as televisões públicas ou as rádios públicas ou as culturas e artes. A Democracia tem que ser aprofundada. Os cidadãos têm que participar a todos os níveis. Tudo isto não se compagina com partidos que são meras seitas ou agências do grande capital. A democracia participativa é o futuro imediato. Da Europa e do Mundo. E isto obriga a haver estados sociais a sério. De contrário... matam os direitos humanos e as onus. Por arrasto... a vida humana. Esperemos que prevaleça o juízo.