segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Impressões digitais de um estranho País (cont.)

254 - De dia para dia, a loucura humana cresce de tom. A questão Síria: para lá de crimes de guerra que ambos os lados beligerantes possam cometer, esta guerra civil obedece à trama posta em marcha desde o início do Sec. XX pela Reserva Federal norte-americana. O domínio global é o seu intento. Nunca hesitaram em fazer cair governos, em destruir povos em nome do dólar que, não sendo propriedade do Governo dos USA, é... propriedade privada!... Além de que hoje em dia, exemplos como os do Iraque, Afeganistão, Líbia, Líbano, Egito, são a prova evidente da anoquilação de tudo o que tente fazer frente à Reserva Federal dos USA. O dólar tem que ser único e poderoso. Para tanto, mais uma guerra, menos uma guerra...por outro lado, há a tentativa de neutralizar o Irão e, por fim, deixar o domínio regional nas mãos dos Sionistas de Israel. Por cá, os nossos queridos governantes são exímios alunos desta gente. Tudo farão para destruir o Estado Social, erguer o Estado Empresarial e transferiur para a privada tudo o que puderem. Pena é que o cidadão, por comodismo, egoísmo, ignorância, cansaço, miséria e empobrecimento galopante, esteja a dar tudo de barato. Até nas Autárquicas, isto se torna claro: os que bajularam e, de algum modo, se aproveitaram de anteriores gestões, agora atarracham-se às coligações emanadas do poder vigente. Sôfregos de dividendos, a maior parte das candidaturas não são mais do que oportunistas e gananciosos que enganam povos para sugarem qualquer cibo de tutano para seu proveito. Traidores de tudo e de todos.Já ninguém sabe de ideais? Já ninguém sabe de direitos humanos, logo, laborais? Já ninguém sabe de moral e ética públicas? Já ninguém sabe de serviço público? A ganância é tanta que tudo serve de máscara para vigarizar o semelhante. Mas não se ralem... a Vida é irónica e todos terão o pago do mal que vão fazendo mesmo que com ar angelical oiu de beatério de sacristia de que até já o Eça falava.

Esperança é rala Nestas searas de vento Pudesse e estava Numa duna junto ao mar. Quem parte tem mala Quem fica o firmamento E tudo o que se cava Na febre de tudo melhorar. Não choro nem digo Adeus a coisa nenhuma Tudo se vai afastando Nos interesses que não partilho. Há um sem abrigo No que somos e nos ruma Para onde e quanto O quere seja gatilho.Quero olhar e dizer Bom dia a cada sorriso Nesta terra de fogo Posto por tanta demência. Difícil é viver Inferno no Paraíso Tudo ter que ser jogo Que nos condena à aparência. Viver a vida É ousar a humildade Saber da terra Ser amante do mar Dar à Paz guarida Ter nas veias da Alma Liberdade Matar de vez a guerra E nunca deixar de amar!

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