sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Impressões digitais de um estranho País (livro em construção)

178 - A caminho de uns dias de repouso Alice surge e diz que a governação anda a trocar os vês pelos bês. Nada se faz para impedir a sangria de milhões que voam para os paraísos fiscais. A propósito: seria democrático saber-se quem são os ilustres patriotas que fogem aos impostos e nos roubam o sangue. Ah... saudades dos vampiros do Zeca Afonso. Se ouvirem a obra discográfica do Barata Moura... até se arrepiam com a hodiernidade das suas canções. Desmascaram toda esta cáfila de mafiosos que se arrogam o direito de tudo sacarem ao Povo para que possam engordar os seus pecúlios que... ainda por cima... se situam em paraísos fiscais.O desemprego sobe em flecha. Não falemos do de longa duração: o arrepio era maior.Há dias diziam-nos que os governos ameaçam-nos com a chegada dos lobos se não formos concordantes com estas políticas de total saque do que somos. Pois ... será bom dizer-lhes que... um dia destes vão verificar que os lobos seremos nós... os que estão fartos de ser carneiros e sistematicamente ludibriados pelas airosas promessas que nos têm levado à miséria. Não se entende, como diz Alice, toda esta sofreguidão de lucros e mais lucros e de tudo expoliarem aos simples cidadãos. Quando morrerem nada levam para o outro lado.Nem será liquído que os seus descendentes se os tiverem continuem a ser donos de algo que seja.Morrem... tanta vez eivados de doenças...para quê? Qual o prazer de darem cabo da vida... do planeta... dos seus semelhantes? Nem a cultura lhes escapa. Só apreciam o que não lhes é incómodo. Pobres néscios. A vida que a vida tem é superior a todo o seu culto materialista.Não tardará a paga dos seus actos.Nem sequer é ameaça. Apenas a lei da vida.Por mais que mistifiquem...não encobrem os seus crimes contra a Humanidade mesmo qu7e esta seja o seu vizinho ou o seu familiar. E tais crimes a Vida nunca lhes perdoará.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Impressões digitais de um estranho País (livro em construção)

177- Não há como dar tempo ao tempo.Imagine-se o que o Mundo pode pensar de um País à rasca. Onde os grandes sábios do conservadorismo e muito sedentos de capital Aconselham todos os sacrifícios ao seu semelhante ( eles creem-se diferentes e especiais) e... em Março do corrente ano de 2011...quando o País e o governo estava aflito por crédito...transferiram alegremente quase quinhentos milhões de euros para paraísos fiscais. Até agora e segundo dados do Banco de Portugal os milhões são mais que muitos e continuam a somar em transferências. Pena seja que não publicitem os nomes dos autores.Teríamos todos muitas surpresas e veríamos de que massa são feitos estes cidadãos exemplares e sempre prontos a dar receitas para ultrapassar as dificuldades.Nunca para eles. E é esta gente que depois empresta dinheiro aos Estados. Tal e qual como a mega fraude agora descoberta e que lesou empresas portuguesas.Imaginemos uma grande agência financeira que tem base nos EUA e diz ter escritórios pela Europa fora.Por cá tem ligações muito íntimas com o CDS/PP.A burla consta de emprestar dinheiro às empresas com dificuldades ajudá-las na gestão e depois de muitas promessas e poucos actos assenhoreiam-se das mesmas e deixam os empresários na falência com débitos enormes e sem as empresas.Ah... durante a última campanha eleitoral patrocinaram visitas de campanha ao inefável Paulo Portas que as apresentava como modelos de êxito.E depois dizem que exageramos quando dizemos que temos um País onde a corrupção é o cerne da vida destes inefáveis governantes económicos e políticos. O problema de fundo que a todos se coloca é: O Povo acaba estúpido por se fingir ou ser ignorante.É fácil dizer que não queremos saber de política.O problema é que tudo o que envolve a vida é político.Se não formos atentos ao que nos rodeia e acontece no mais ínfimo pormenor... acontece-nos o que nos acontece.De votação em votação escolhemos os carrascos que nos aviltam e roubam e sugam e escravizam.Ainda querem continuar a fingir que não acreditam e que tudo é para repôr o sol nas nossas vidas? Razão tinha Alice quando se interrogava : Não conseguimos correr com esta sacanagem?!...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

impressões digitais de um estranho País ( livro em construção)

176 - Com o mundo às avessas Alice fica de boca aberta e olho arremelgado ao ouvir o nosso inefável Primeiro-Ministro No púlpito do Pontal A dizer que é melhor a oposição não seguir a via da contestação às medidas de austeridade anunciadas ou a anunciar. E este dizer tem muito de ameaça velada. É o mesmo que dizer: tiro-vos a alma mas...resignai-vos...é para vosso bem!... Palavra de honra!...Alice diz:estes senhores estão a destruir a democracia. Esta gente Assenhoreia-se do voto dado para fazer e desfazer Ao correr dos interesses que servem a vida de todo um Povo. A contestação está a levedar.Desde as forças de segurança até ao exército que incorporou gente a mais do que o determinado pelos políticos. A economia do País está a estagnar. Não há crescimentonem desenvolvimento. Trabalho é coisa difícil de encontrar. Quando acontece... é pelos mínimos.Salariais e de tempo.Sempre com o máximo de obrigações.O respeito pelos outros está em diminuição acelerada no mundo do Trabalho e da Produção. Entretanto dispara o custo de vida Enquanto se taxa e se retaxa os vencimentos que se tornam anões. De facto há algo que não se entende: onde devem e podem cortar Não o fazem ou fingem que o fazem. Aos que trabalham Aos reformados e aos desempregados infernizam-lhes as vidas que já são de sobrevivência pura.No fim disto tudo Têm ainda o desplante de virem aconselhar a não contestação Ou seja: a resignação e a docilidade dos escravos que obedecem à força. Só lhes falta repetir que é dos pobres e dos simples o reino dos céus!... a jactância do conservadorismo mais feroz No seu melhor.E assim corre e escorre um País que se vai desfazendo nas águas turvas da ferocidade do capital.
Por outro lado e nova realidade Há um sentimento de repulsa De vergonha De tristeza máxima porque:fizémos uma revolução para repôr a Democracia política e social e económica. Conquistámos direitos humanos ( mesmo quando lhes chamamos laborais ou sociais). Não soubémos foi evitar a corrupção e o abuso dos diversos poderes. Não soubémos evitar o desfazer dos valores éticos e morais.Não soubémos honrar a dignidade de sermos um País e uma cultura com mais de oito séculos de existência.Como diz Alice:perdido o País das Maravilhas Arrasta-mo-nos pela adversidade total que criámos ou ajudámos a criar Tanta vez pela indiferença e oportunismo Que um desalmado egoísmo de trampa nos injectou. Porém e ante tanto desaforo será que ainda nos coibimos de contestar a mais avassaladora traição que nos cozinha o desaforo e nos serve a miséria? Que Mundo estamos a legar aos que nos seguem?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Impressões digitais de um estranho País ( cont.)

175 - Alice perdeu o País das Maravilhas. Tem andado por aí Desvairada Aturdida Empecilhada por todas as crises.Pobre. Arruinada.Triste. Dando de caras com a Troika e a sua última avaliação: TSU terá que ir para os 6 ou 7%. Grande bodo ao grande patronato. Alice ri. Bandeiras despregadas. Polícias e militares começam a ficar irritados com congelamentos de carreira e sub-orçamentação.Aumentos dos transportes e diminuição de todas as regalias sociais O que inclui reembolsos clínicos. Regalias? E então os nossos impostos têm servido ou servem para quê? O governo prepara-se para o uso e abuso dos fundos e das reservas da Segurança Social. Para outros fins, Sintomático. Aumenta-se o roubo legalizado. Alice diz: o governo está de gatas e abana o rabo ante a Troika. Aumenta o gaz e a electricidade e a água. Esta Troika é insensível ao Povo e aos Povos. Defende apenas o grande capital. Exigem subserviência absoluta. Incluso a perca total da soberania.Tem um total desprez0o pelas culturas. Não são formados. São apenas e tão só formatados para trair or Povos e servir o grande capital... mundial.A Troika dá ordens ao governo. Se não cumprir... leva tautau.Onde fica o brio pseudonacionalista de um Miguel Relvas ou de um Passos Coelho ou de um Ângelo Correia entre outros conhecidos marcelistas travestidos de democratas? Onde pára a fala barata de um Paulo Portas? Até Mário Soares já considera que este governo está a destruir este País. Claro que está. Mas que não se esqueça o Mário Soares de que foi ele o primeiro a abrir a porta à deriva conservadora e liberal e tecnocrata que por cá campeia. Alice chora. Alice ri. Alice opina: e o raio deste Povo Mergulhado em festas e arraiais e praias de ao pé da porta e incêndios e sem dinheiro para tudo o que precisa O que inclui a Saúde e a Educação dos filhos e dos netos... porra... como e quando reage? É só trolaró e resignação?É só lamentação de café? E quando não houver dinheiro para tanta caridade? E quando a violência gratuita generalizar o crime e nada resolver? Para quando uma tomada de consciência que leve todo um Povo a agarrar a vida pelos cornos?Porque não erguer o forcão das campeias e afastar de vez todos estes vendilhões do País e dizer-lhes Cara a cara Que são ladrões de tudo e até da alma portuguesa que foi seu berço E como tal merecem ser condenados ao trabalho forçado Restituição das fortunas indevidas que têm acumulado à custa do Povo a quem tudo prometeram e tudo roubaram E viver à míngua a que têm e estão a condenar o seu próprio Povo?! Alice entorna o seu vinagrete sobre a claridade dos dias E olha Abespinhada Para toda uma paisagem que agoniza devagar Tão devagarinho Que até dá raiva!...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Impressões digitais de um estranho País ( cont.)

174 - Londres Continua incendiada e a incendiar-se.Fogos de ira e de desespero: não há trabalho e cortaram ajudas do Estado. Na Somália descarregam-se toneladas de alimentos. Não chegam para parar a morte de Pelo menos Cinco crianças CINCO Todos os dias.Crianças órfãs da vida. Filhas da fome e do desaustino dos que se degladiam Em vez de se salvarem. A crise mundial alastra. Tocam sinos a rebate Na França napoleónica De um Sarcozy Que já perdeu o tempo Do seu tempo.Antes tinham retinido os alarmes na Itália de um mafioso Cavalieri E numa Espanha onde Os indignados Não desarmam da exigência de uma nova Sociologia Política. Na Alemanha Merkl está sitiada. Desabaram-se-lhe na Bolsa As cotações industriais Motor alemão da sua arrogância. Brasil e China e Índia Têm mais dinheiro do que os EUA.Bem pode Obama empertigar-se contra as empresas de rating. O modelo financeiro mundial está em agonia. Já se advoga ir-se à estaca zero E recomeçar o Mundo de novo. Político e Social Será bom de ver.Nunca com os actuais actores. Nunca com as actuais ideologias. Uma nova sociologia política Que determinará mais humanidade e menos materialismo.A família humana que habita o planeta Terra Não pode pedir dinheiro para comprara alimentos Para acudir aos esfomeados que agonizam em África e não só. Pura e simplesmente terá que lhes ofertar o alimento e trabalhar para que tanto não se volte a repetir.A família humana Não pode continuar a contaminar rios e mares e lençóis freáticos E depois vender a água potável que resta a preços incomportáveis. Tem que descontaminar. Não repetir contaminações. Gerir a que resta Em dádiva a todos. E todos têm que saber utilizá-la De modo mais consciente e responsável e sustentável. Trabalho para todos? Claro. Há imenso para fazer. Porém... a cada um De acordo com as suas necessidades. E as necessidades de cada um Não serão compagináveis com o egoísmo feroz e selvático Que nos está a levar a todos para a suprema liquidação. É urgente uma novíssima sociologia política Que determine um novo modelo de sociedade Onde todos são povo Irmãos pela humanidade que são. E este imperativo actualíssimo obriga os partidos As religiões Os sindicatos e demais organizações sociais Sem deixar de fora os restantes indivíduos a uma reflexão profunda e séria.A Humanidade tem que limpar o respectivo crâneo de toda a lama que a actualidade lhe tem dado.Tem que se reformular Em nome da sua sobrevivência e da sobrevivência da Vida.De não esquecer que as próprias Autarquias estão a entrar em ruptura. E elas ainda são o último cais de abrigo das populações indefesas face ao ataque dos falcões destes regimes em agonia.Já não areia para esconder as cabeças.Já não há espaço para retóricas demagógicas. Já não há espaço para conservadorismos bacocos e criminosos.A arte da tolerância e da compreensão terão de ser o suporte para a mudança de atitude. Os interesses de grupo ou de casta De nações ou de povos não podem subrepor-se ao interesse vital de cada indivíduo e da humanidade no seu todo.Já não há espaço para se pensar que se nos livrarmos dos problemas os outros que se lixem.A cultura de forma séria e responsável tem que auxiliar e suportar todas as divisões e incompreensões a abrirem-se ao novo mundo que exige o seu tempo. O tempo da nossa sobrevivência colectiva Onde para se ser feliz só é necessário que cada um tenha o essencial de que necessita e não deixe nunca de trabalhar em conjunto com os demais para o bem comum. E este é o bem estar do planeta e da Humanidade.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Impressões digitais de um estranho País ( cont.)

173 - Há dias Miguel Sousa Tavares opinou que Passos Coelho entregou o BPN à empresária angolana Isabel dos Santos e ao seu sócio Amorim, o inefável patriota e exemplar pagador de impostos. Aseguir, o mesmo Passos Coelho, afirmou que as medidas que vão ser impostas ao Povo Português não seriam fáceis e que os tempos íam ser muito penosos e que não saberia para quando a saída da presente crise. Depois... sorriu e... foi de férias.
A propósito do Museu dos CTT de Copenhaga, um exemplo de organização e de acção comunicativa, interactiva e intergeracional, acudiu-me ao pensamento que: os nossos queridos e inefáveis políticos e politiqueiros e opionistas deste regime que se transforma na maior traição ao 25 de Abril de 1974 ( não, não é saudosismo, é mais do que futuro), gostam ( ou gostavam) de falar sobre a Suécia, a Noruega e a Dinamarca, como exemplos de sociais-democracias avançadas e paradigmas do Estado Social. Pois bem. O que nunca disseram e nunca reflectiram foi que: Qualquer destes reinos, entendem-se como... POVO. E até os seus monarcas gostam de ser... POVO. Por cá nada disso acontece. Saíram do Povo mas... odeiam ser Povo. Usam o Povo para melhor o cavalgarem a toda a sela. Até a nata empresarial que se aquartela na CIP, não só coloca os seus proventos na estranja como gostam de se pavonearem-se como nobreza de uma qualquer monarquia absolutista. O Povo para eles é mera... arraia-miúda.Algo de que se apoderam para, por todas as formas, sugarem até à exaustão. Permanece a velha questão: se secam a raíz... a árvore morre.O problema é que a raíz tem que ter consciência de que não pode aceitar ser seca e esterilizada.Para que a floresta não morra. Para que a vida progrida. Para bem de todos.Com os presentes ressaltos da dívida soberana estado-unidense, com a pressão das economias emergentes e o desnorte completa de uma União Europeia que teima em ser o redil de uma Alemanha e de uma França,as coisas complicam-se mesmo para esta nobreza saloia que por cá campeia. Ainda hoje não sabem aproveitar os avanços tecnológicos das nossas universidades.Não cultuam a interligação. Pois... se não se veem como Povo!...Têm muito que crescer e que aprender. O que nos chateia é a caridadesinha que nos afoga... mesmo que remedeie o nó da tripa de um dado momento.Nada resolve nem pode... a corrupção, enquanto cultura do desenrasque permanece viva e recomenda-se. O PSD de Migual Relvas e de Passos Coelho, não passa de uma mera cosmética ao que vinha detrás e... as máscaras vão caindo a cada novo passo dado.Como dizia o M.S.Tavares: eles não enganaram e desde sempre disseram ao que vinham. Resta saber se o Povo que, no dizer de Vasco Pulido Valente,é inculto e analfabruto,vai continuar a engordar tais nababos ou se lhes corta de vez a mama e os manda seguir o seu destino: serventuários dos grandes interesses internacionais. Eles adoram e arfam e saracoteiam-se como fidelíssimos que são.Vamos indo e vamos vendo.








sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Impressões digitais de um estranho País ( cont.)

172 - Anda uma onda de entusiasmo por privatizações a alagar este Portugal que até anda muito num encolher de ombros como quem se espraia nos areais marítimos.Nem que seja a poder de sandes e garrafas de água.Anda tudo louco. A maior parte dos portugueses ainda não perceberam que esta receita do actual PSD (privatizar para que o estado seja menos estado)é apenas e tão só a alienação do que resta da soberania portuguesa como modo de não atingir os grandes interesses instalados. Sejam portugueses ou estrangeiros. Por exemplo: o snr. Amorim que até tem fama e proveito de ser o mais rico de Portugal leva as mais valias das suas negociatas para a Holanda onde tem a sede das suas empresas. Por cá paga pouco aos seus trabalhadores e depois oferece-lhes caridade e ainda lições como se deve ou não gerir as migalhas dos orçamentos familiares. As mais valias ou os lucros da banca são intocáveis.Privatizar pelo menor preço possível as empresas estratégicas deste País é palavra de ordem. Faz-nos lembrar o Carlos Menem da Argentina que também privatizou tudo ao preço mais baixo possível e empobreceu a maior parte dos argentinos. O que mais nos arrepia é vermos a resignação e o maior analfabetismo a sair a terreiro na defesa destes e outros crimes contra a liberdade e a cidadania e a democracia deste País.O conservadorismo português nunca foi bom conselheiro. Antes a matriz dos mais hediondos crimes públicos ou privados.Fala-se em combater a corrupção. Muito bem. Prendam a maior parte dos políticos dos partidos da troika portuguesa.É a própria imprensa a dizê-lo: quando deputados legislam a favor dos interesses próprios e de amigos.A realidade é que o ataque à cidadania ( os direitos laborais são direitos humanos e de cidadania) aos direitos humanos...está de botas e de esporas sobre quem trabalha e se vê espoliado de tudo.Os mais velhos que agora defendem o conservadorismo reinante rapidamente vão amargar as suas opções.Os mais novos... ou se revoltam ou partem para o estrangeiro. Não chocará aos políticos portugueses a exportação da mão de obra e da inteligência? Não são crimes contra o desenvolvimento e o progresso? Pensem enquanto podem.
A estupidez e o deixa andar sempre foram a causa da nossa pobreza física e mental.Tomar a vida nas nossas próprias mãos é um direito e um dever se queremos continuar a ser portugueses.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Impressões digitais de um estranho País ( cont.)

169 - Depois das lágrimas dos fiordes da Noruega Tudo se reforça no sentido de olharmos para as consequências de estarmos a assistir ao desfazer do Estado Social Bem capitaneado pela França e a Alemanha. Estes dois estados não disseram que a inclusão social dos emigrantes tinha redundado em fracasso?!... Logo veio a terreiro a Inglaterra com a mesma versão. Em vez de aprofundarem o Estado Social e a democracia Em nome de lucros fáceis e de um apego ao poder que começa a ser obcessão Esta direita ou estas direitas ditas europeias estão a cavar fossos inadmissíveis que conduzirão à negação de uma União Europeia Sobretudo de uma democracia plural e abrangente de todos os cidadãos.Todas as violências estão em rota de colisão com o mais pacato dos cidadãos.A pior de todas será o empobrecimento acelerado da maioria dos que trabalham e dos reformados e das crianças. Em nome dos lucros de alguns Precisamente dos que fizeram das finanças públicas um regabofe de ambição Restringem-se direitos laborais que mais não são do que direitos humanos Diminuiem-se salários Aumentam-se ritmos e horários laborais.Ainda por cima Fundem-se e desfazem-se serviços e transportes públicos. Que pretendem? Obviamente que No caso Português pode-se dizer que seja vingança sobre o 25 de Abril Porém no caso Mundial assiste-se à vingança sobre o que tinha sido o avanço social em todo o planeta. Esta gente são tudo menos democratas. Esta gente precisa da pobreza para se sentirem donos do mundo e da vida. São miseráveis de espírito?! Claro que o são. Porém que respostas o Povo ou os Povos lhes darão? Vamos indo e vamos vendo. A esperança da vida melhor não pode ficar estrangulada pela ambição de uns quantos Nem sequer atirada para um amanhã de difícil alcance. Acordemo-nos com celeridade Enquanto ainda se pode salvar a vida humana da total desumanização.