sábado, 21 de setembro de 2013

Impressões digitais de um estranho País (cont.)

259 - A direita que nos (des) governa anda a subir de tom no seu cinismo, na sua demagogia, na suya mistificação. Cada dia que passa apresenta mais e mais tiques ditatoriais. Rodeia-se de assessores pagos principescamente. Avançam na destruiçãoi desta democracia e do estado social. Quem chamou de pedagogo ao Nuno Crato, enganou-se: mercenário do capital, anda a destruir o ensino público e, portanto, o acesso da maioria do Povo ao ensino. Curioso: ele e todos os outros deste governo senão fosse a Escola Pública nunca teriam acesso ao que tiveram. A começar pelo próprio Cavaco Silva. E agora armam-se em coveiros?...

A ambição desmedida  obcessiva  acaba criminosa e é filha do medo. Tudo utiliza  para granjear poder. Intriga  denuncia  enreda  empecilha. O seu alvo predilecto: a honestidade. Para almejar mais e mais poder até a própria família Os próprios filhos servem às suas urdiduras e acabam reais vítimas das suas conjecturas. A ambição desmedida  não recua ante coisa alguma. A sua natureza e a suya razão tornam-na predadora e tudo isto para a Humanidade é... pura negação!...

Repulsa é o vómito que mais acomete aos que já não têm estômago para tanto malabarismo e ludíbrio e mistificação de um poder que não se reconhece do Povo e contra ele se prepotencia. Há nesta gente qualquer coisa de matrix. De sabujo e erróneo Mascarado de sapiência Sobretudo daquela que apenas considera útil e verdadeiro o que determina. Repulsa é mais do que uma palavra É um sentimento Incómodo porque azedo e fétido que nos traz à boca O que deveria ser expelido pelo ânus. O pior é que se fosse assim Seria sinal de ser excedente de digestão. Sendo vómito é sinal de recusa total na absorção. A repulsa deveria ser incentivada... enquanto esta gente andar a atropelar-nos.

Estamos entre o rio e a corrente: nada nos separa. Se um nos contempla A outra é a viagem que nos leva ao desconhecido Que só o é Enquanto não o visitamos Depois... à barca À barca gentinha Que nada sabeis Do que se adivinha!... e porque se deveria adivinhar?... Não somos bruxos nem pitonisas Mas metemos nos buchos Alguidares de brisas!... empanturrados Cambaleamos entre limbos e infernos Esperançados De que estamos Vitoriosos dos invernos. No fundo... adormecemos... rastejando uma ilusão de anjos!...