sábado, 16 de outubro de 2010

Impressões digitais de um estranho País (livro em construção) Comt.

61 -Tange o teu violão Alma serena Desta água que nos lava De toda a mágoa Neste coração Soprador de avena No cântico De uma praça maior Onde os sorrisos Florescem pessoas Que vêm do longe Famintas de amor. Aqui se encontram Aqui se lavam De todo o pavor Que as fez virar costas Aos seus servidores Que se proclamaram senhores Para os assaltar E humilhar. Que serão eles Sem estas pessoas? Loucos que se esganam No seu próprio labirinto. Urge virar costas Aos que nos tramam a vida.

62 - Quem trabalha é Trabalhador. Porque será que trabalhador é Quem trabalha a dor?!...Conceitos!... Cada profissão é Uma arte Uma especialização. Uma profissão Nunca poderá fazer de alguém Dono de outrém. Porque será Que certas profissões Julgam-se senhorios dos outros?...Absurdos!... Entre estes conceitos e absurdos Medeia o tempo de liça Em vez de um tempo de encontro. O problema É que o tempo de liça É a fulgurância Abundante Da estupidez Que ainda por cima É ceguinha de todo !... Chiça!...

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