terça-feira, 16 de outubro de 2012

Impressões digitais de um estranho País (cont.)

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 - A elite europeia e cá do burgo, anda aflita: e se tudo isto descamba em explosão social?!... Como não podia deixar de ser, a Igreja Católica veio a terreiro dizer que as manifestações ou até uma revolução nada adiantaria ao presente estado de coisas. Cerejeira não faria melhor.Policarpo tinha que o fazer. Da mesma igreja que declara que não pagará o IMI. As outras confissões religiosas também podem tomar a mesma posição e, já agora, os cidadãos. E, já agora as peregrinações a Fátima também valem algo? O cardeal acaba como todos os outros: isto está mal... explorem mas de mansinho... os pobres e os empobrecidos que paguem todos os desmandos. Os outros, que se lixem. Paguem e não bufem. Não gritem, não se manifestem... sejam cordeiros prontos para a matança. Nem sequer percebem que o País, a Nação, está em perigo? Que a total colonmização está em marcha... porque virá a Merckl com um séquito de empresários? Só pode ser por solidariedade. Palavra de honra, esta gente, crentes ou não, teme a explosão social porque sabem que tudo o que fazem ou que apoiam está a transformar-se na maior traição ao Povo que são ( mas que não gostam de ser) e que já não conseguem disfarçar o ataque  feroz à dignidade individual e de um Povo que acaba por significar crime de lesa Pátria. O recente prémio Nobel da Paz atribuido à UE significa o receio da implosão da mesma se persistir na política liderada pela Alemanha e que visa apenas consolidar o poder dos mais fortes sobre tudo o resto. Estamos de facto ante uma equação difícil de resolver, a não ser que os Povos ( o nosso incluido) derrubem toda esta gente e optem por políticas sociais até porque... as políticas são para servir as pessoas e não o contrário. Quando elas atacam os seus próprios povos, diz a História, tarde ou cedo se derrubam os tiranos ou tiranetes que a levam à prática.Há pois que prosseguir com as manifestações e outras formas de protesto até que esta gente desapareça e pague pelos crimes que vão cometendo. E quando Vítor Gaspar vem dizer que está a retribuir ao País o que o País gastou com a sua formação, é caso para perguntar: então porque não taxa o capital em vez de taxar os cidadãos? A sua obrigação é desenvolver o País e permitir que os seus concidadãos tenham uma vida digna. O que tem feito é retribuir com crime o que lhe foi dado com dignidade e consciência.

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