quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Impressões digitais de um estranho País (cont.)

228 - Eis-nos chegados ao limite da decência: esta governação não só nos desgoverna como ataca a dignidade pessoal e do País. Já é tempo de nos lembrarmos de que nem só de doutorecos vive o mundo. Que especialistas com menos de quarenta anos não existem. Que toda esta gente não passa de mafiosos  e de criminosos que nunca quiseram o bem do seu semelhante, muito menos de um País que querem vender a retalho. Agora até há quem afirme que um País não precisa de ter um benco público. Se agora querem  privatizar a CGD porque não, a seguir, o Banco de Portugal? Nada respeitam. Direitos de quem trabalha? O que é isso? Na velha Suméria, três mil anos antes de Cristo, já o povo dava uma grossa fatia do seu trabalho para que uma elite vivesse à grande e sem custos. Pelo contrário, avalizavam os negócios públicos e ficavam com as mais valias. Não é o que esta gente deseja? A Europa Social não pode subsistir para tais necrófagos. Convencidos de que sobrevivem? Já é tempo de todos devolvermos o governo ao Povo e pormos esta gente na cadeia e sujeita a trabalhos forçados. Toda a sua fortuna é fruto de rapina e delapidação do bem público. Transformaram os bancos e financeiras em meros instrumentos da agiotice de que vivem. Se a cinco de Outubro a bandeira nacional foi hasteada de pernas para o ar, não há dúvida de que correspondeu ao estado do País. Todos nós somos responsáveis por termos dado crédito a tais marginais.Investiguem-lhes as vidas e ficarão de boca aberta. A única coisa de que são exímios é a de parir bosta.Bem falantes, tartufos,agiotas e assaltantes da alma e da vida alheia.Eis a nata dos tempos que correm.Quanto à Alemanha e à União dita europeia, quando acordarem só verão explosão social. As direitas só contribuíram para o arrasamento social. Mesmo na nossa história: todos os reis que se aliaram às elites dominantes tiveram todos um triste fim. Se o Povo é quem mais ordena, haverá que Acordar e derrotar toda esta política e devolver a governação ao Povo. Tudo o resto é fantasia. Mais: a administração pública central e local, está em vias de colapso total. Para todos os que opinam contra a Função Pública, há que dizer: os serviços que um Estado deve prestar ao seu Povo se o não fizer, isso será feito pela privada e, depois, não se queixem. Os impostos que todos pagam servem para quê? Enriquecer os chulos dos Estados? O grande capital que é apátrida? É isto o que muitos opinadores querem? Onde fica o Povo a que, por acaso, também pertencem, embora, inconfessadamente, o não queiram. Quem não percebe os crimes de lesa Pátria que esta gente tem vindo a cometer desde que tomou posse, ou é da mesma fibra ou, então, troca os vês pelos bês. Convirá que parem para pensar e não se precipitem com preconceitos que nada mais são do que preconceitos. Até lá, não esqueçam que vem aí uma greve geral como luta séria contra quem está a atraiçoar um País e um Povo.

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