quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Impressões digitais de um estranho País (cont.)

226 - pergunta Alice: o que é que separa um neo-liberal de um neo-fascista?!... a resposta não será difícil de encontrar: ambos são dogmáticos, logo, totalitaristas. Ambos, são fundamentalistas. Ambos, têm um desprezo total pelas pessoas, pelos outros. Ambos creem-se iluminadops e predestinados ao leme do Mundo que, ambos, pretendem recriar à imagem estrita dos seus interesses pessoais e de seita. Ambos, escudam-se em cifras e economias para levarem a água ao seu moinho. Ambos, contornam toda a legalidade existente e mistificam todos os dados e realidades para imporem os seus critérios e ditames. Qualquer semelhança com o que se está a passar em Portugal é mera coincidência.Por mais que se esfalfem a justificar o injustificável, todos sabem que este governo está-se nas tintas para o seu Povo e está disposto a torná-lo escravo, custe o que custar. Rasga todos os contratos vigentes com os trabalhadores do estado, o que inclui os reformados ou pensionistas como queiram dizer. Tudo para roubar, consequentemente ludribiar, mistificar e, assim, tentar escravizar estes trabalhadores à boa maneira fascista. Só lhes falta vir a exigir um juramento de fidelidade cega e eliminar o sindicalismo público. Por arrasto, tentarão fazer que o mesmo aconteça no tecido privado. Mais: a própria parte do sector social está aser posto em causa. Que mais não seja pela diminuição dos proventos das pessoas e o governo a restringir ao máximo os apoios. A cegueira desta gente é consciente e tem requintes de malvadez, tal e qual os nazi-fascistas. Este ultra neo-liberalismo só pode causar desgraça e da grossa. Mais: a própria UE vem agora dizer que o caminho viável é uma Federação de estados-nações. É óbvio e implicito desde a génese. Só não viu quem não quiz. Se a federação já estivesse assumida, muita da crise não se registava. Mas até essa realidade muito se há-de passar. O que interessa agora é a derrota desta governação e da própria composição da AR. O Povo ou afasta esta gente que o oprime ou não se queixe quando se vir escravizado de vez. Para lá de todas as reinvindicações, certamente justas de todos os sectores, a principal para todos é o derrube inequívoco desta ideologia que tenta subverter a democracia e o estado de direito social e participativo. É o Povo que tem que obrigar os partidos políticos a rever o que defendem. É o Povo que tem que operar a mudança. Antes que haja uma catástrofe. Alice, vai e diz a todos os que puderes para se manifestarem quantas vezes forem necessárias.

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