sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Impressões Digitais de um estranho País (cont.)

220 - Agora, diz Alice, é o ataque às Fundações. De modo geral, até que não está mal. Mas... há fundações e fundações. Ter a veleidade de querer extinguir uma Fundação como a do Maestro José Pedro de Viana do Castelo que ensina música 2 281 alunos ou a do António Aleixo (poeta) em Loulé que tem 2 creches e apoia 65 crianças no pré-escolar, além de 150 utentes no seu centro comunitário e acompanha 285 famílias do RSI, além de apoiar domiciliariamente 33 idosos e ter atribuíodo 50 bolsas de estudo para o ensino superior a estudantes carenciados... não será alarvice total? Pior: pretender extinguir a fundação Paula Rego a da Casa das Histórias de Cascais realizada pelo arquitecto Souto Moura... bem, a alarvice torna-se brutal. " Esta proposta é de extensão tão grave que põe em causa compromissos que o Estado assumiu com a artista e com o País" diz o Presidente da Autarquia. Pior: Paula Rego é uma artista do Mundo. Nasceu cá mas... estudou, casou e pintou toda a sua obra em Inglaterra e daí para o Mundo. O nosso Gaspar não tem nem nunca terá tal dimensão. Talvez por isso é que esta gtente que ora nos governa tem tanto asco à cultura e à arte? Enfim: 1/5 da população portuguesa vive longe da radioterapia. Os centros de tratamento cancerígeno estão concentrados no litoral. Há dinheiro para deslocações sistemáticas? Também 16 mil trabalhadores contactam a Segurança Social para reaverem salários em atrazo. Esta já gastou 56,2 milhões de euros nesta modalidade, ou seja, 53% do orçamento do Fundo de garantia salarial já voou pelos bons ofícios desta economia que nos miserabiliza a todos. Entretanto, os nosso governantes ficaram muito efusivos pela medalha de prata do K2-1.000 metros na olímpidia do ano em curso. Será que vão melhorar as condições do remo? Além de que todo o desporto, sobretudo o que tem foros de olímpico, deveria ser melhor equacionado... mas também ninguém sabe se esta gente quer um País medalhado e reconhecido no Mundo por esta via. Pois é, Alice, a borrada desta gente vai em alta velocidade. Cá e no Mundo. Já é tempo de dizermos todos em coro: BASTA!

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