segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Impressões digitais de um estranho País ( cont.)

173 - Há dias Miguel Sousa Tavares opinou que Passos Coelho entregou o BPN à empresária angolana Isabel dos Santos e ao seu sócio Amorim, o inefável patriota e exemplar pagador de impostos. Aseguir, o mesmo Passos Coelho, afirmou que as medidas que vão ser impostas ao Povo Português não seriam fáceis e que os tempos íam ser muito penosos e que não saberia para quando a saída da presente crise. Depois... sorriu e... foi de férias.
A propósito do Museu dos CTT de Copenhaga, um exemplo de organização e de acção comunicativa, interactiva e intergeracional, acudiu-me ao pensamento que: os nossos queridos e inefáveis políticos e politiqueiros e opionistas deste regime que se transforma na maior traição ao 25 de Abril de 1974 ( não, não é saudosismo, é mais do que futuro), gostam ( ou gostavam) de falar sobre a Suécia, a Noruega e a Dinamarca, como exemplos de sociais-democracias avançadas e paradigmas do Estado Social. Pois bem. O que nunca disseram e nunca reflectiram foi que: Qualquer destes reinos, entendem-se como... POVO. E até os seus monarcas gostam de ser... POVO. Por cá nada disso acontece. Saíram do Povo mas... odeiam ser Povo. Usam o Povo para melhor o cavalgarem a toda a sela. Até a nata empresarial que se aquartela na CIP, não só coloca os seus proventos na estranja como gostam de se pavonearem-se como nobreza de uma qualquer monarquia absolutista. O Povo para eles é mera... arraia-miúda.Algo de que se apoderam para, por todas as formas, sugarem até à exaustão. Permanece a velha questão: se secam a raíz... a árvore morre.O problema é que a raíz tem que ter consciência de que não pode aceitar ser seca e esterilizada.Para que a floresta não morra. Para que a vida progrida. Para bem de todos.Com os presentes ressaltos da dívida soberana estado-unidense, com a pressão das economias emergentes e o desnorte completa de uma União Europeia que teima em ser o redil de uma Alemanha e de uma França,as coisas complicam-se mesmo para esta nobreza saloia que por cá campeia. Ainda hoje não sabem aproveitar os avanços tecnológicos das nossas universidades.Não cultuam a interligação. Pois... se não se veem como Povo!...Têm muito que crescer e que aprender. O que nos chateia é a caridadesinha que nos afoga... mesmo que remedeie o nó da tripa de um dado momento.Nada resolve nem pode... a corrupção, enquanto cultura do desenrasque permanece viva e recomenda-se. O PSD de Migual Relvas e de Passos Coelho, não passa de uma mera cosmética ao que vinha detrás e... as máscaras vão caindo a cada novo passo dado.Como dizia o M.S.Tavares: eles não enganaram e desde sempre disseram ao que vinham. Resta saber se o Povo que, no dizer de Vasco Pulido Valente,é inculto e analfabruto,vai continuar a engordar tais nababos ou se lhes corta de vez a mama e os manda seguir o seu destino: serventuários dos grandes interesses internacionais. Eles adoram e arfam e saracoteiam-se como fidelíssimos que são.Vamos indo e vamos vendo.








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