segunda-feira, 6 de junho de 2011

Impressões digitais de um estranho País ( cont.)

166 - Há quem diga que somos um Povo avesso a mudanças. Aliás Há demasiado conservadorismo na raciocínio luso. Porém É a direita no seu todo que proclama a necessidade de mudança e Embora o não diga ainda claramente ou com mais descaro Pretende refundar o regime democrático com base na bíblia neo-liberal. Como proclamava o Paulo Portas: é necessário um novo 25 de Abril! Obviamente que sim. Apenas uma questão de nuance: o 25 de Abril do Povo não é o 25 de Abril da elite económica e política e social e religiosa. Ora o PP embora fale muito em Povo o que quer é o triunfo da sua elite. Quanto ao Povo: a crise que foi paulatinamente fabricada servirá para neutralizar as veleidades da luta comum.Reduzir-lhe os proventos Já de si minguados É condição da Troika para que tudo se mantenha nos carris capitalistas. Com os proventos reduzidos Diminuem-se direitos Ou seja dignidade E dobra-se-lhe a cerviz com Horários de trabalho energicamente endurecidos O que dificulta a coesão familiar. E eles que defendem a família!... A deles Claro. A mudança necessária seria a que a esquerda preconizava. Mas essa ameaçava os lucros bilionários do sistema. Logo, deveria ser rechassada. E foi-o. A esquerda perdeu em toda a linha. Uma vez mais pela inclinação do PS à direita tão bem conduzida por alguém que fez da zé-espertice matreira um código nunca de honra. Assim: a mudança virá quando as actuais bíblias neo-liberais apodrecerem por inteiro as raízes sociais seja em Portugal Seja do que restar da UE!... Até lá... a luta dos que não se vergam nem se conformam com ditames capitalistas que apenas desumanizam as sociedades Esquecidos de que são breves no seu respirar!...

Sem comentários:

Enviar um comentário