quarta-feira, 27 de março de 2013

Impressões digitais de um estranho País(cont.)

239 - Neste início da Primavera, o céu carrega-se de chuva que vai ensopando os terrenos. Por outros lados é a neve e o frio. Noutros, as convulsões sociais, avolumam-se. Chipre: a ambição teutónica e o servilismo junto com a inabilidade política de gente que é tecnocrata, não apenas diminuiu e muito a confiança na banca como fez alastrar esta desconfiança a toda a Europa. Em Portugal, já se fala de, em vez de um corte de mais 4 mil milhões de euros, cinco mil milhões. Vai-se destruir a administração pública, mesmo que se venha a recorrer ao trabalho precário de jovens licenciados ( convidados a receber pouco e a fazer todo o tipo de trabalho). Mas, para lá desta, atacando o poder local e diminuindo-lhe os trabalhadores, dá-se uma machadada na democracia social, já de si bem enfraquecida com os recentes dislates. Por outro lado, destróiem-se vidas que veem desmoronar toda o equilíbrio dos seus quotidianos. Os crimes desta gente, são gritantes. Como se já tudo isto fosse pouco ainda nos aparece o Sócrates como papagaio e aplanador de caminho para um hipotético futuro bloco central para substituir a actual corja. Não são mais do que traições sistemáticas a Portugal e aos portugueses para benefício de uns quantos que de tudo só veem a ambição das suas contas bancárias. Recuperar o Estado Social? Cimentar a Democracia Social? São conceitos que não colhem simpatias em toda uma gente que, para além de ignorante, tem pouco de democrata e um pavor de ser Povo. Ambições e competições, são as grandes linhas dos seus caminhos. Dizem que a Páscoa é tempo de renovação. Oxalá que se faça luz em todas as cabeças. O Povo tem uma arma nas mãos para usar a breve trecho. Se cimentar mais do mesmo, mesmo que se arraste numa miséria em crescendo, não se pode queixar. Esta malta tudo fará para deletar em definitivo o 25 de Abril e a Constituição actual, para poderem engordar. Pelo meio, há todo um cortejo de gente cativa de ignorâncias várias que acredita em contos do vigário, mesmo que avisados sistematicamente. São os que dizem ter esperança... não num estado social mas em... lucros fáceis e rápidos. A vigarice está no topo e não se cança de se multiplicar. Veremos como se desenrola o cortejo.

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