terça-feira, 13 de novembro de 2012

Impressões digitais de um estranho País (cont.)

233 - Acordemos: Alice e eu próprio estamos despertos. Convém para quem tem que andar neste estranho País. A dona Merkl veio ver os " saldos" e confirmar a austeridade que lhe é tão cara. Estranho é que um governo aposte no mesmo e se comporte, como alguém o disse, como o carro em contra-mão no meio de uma auto-estrada e crê que vai em condução certa. O actual OGE é a sentença de morte para um País que sempre foi débil. Há que saber dar as mãos, não importa o que de errado possa ter sido feito, importa é querer abrir as portas a novas madrugadas. Terão que ser construídas por todos nós. Só depois de levarmos à justiça os que hoje, mau grado terem sido eleitos, tudo têm traído e teimam persistir na sua traição ao Povo, à Democracia e ao próprio País. Insiste-se: investiguem as suas vidas e os seus percursos. Encontrarão mais lama do que pensam. E escusam de pedir a benção da Igraja católica. Ela só a dará na medida exacta dos seus interesses terreais. Alienar tudo o que ainda vale algo ao investidor estrangeiro é condenar todo um Povo ao neo-colonialismo capitalista. Em nome de um prato de lentilhas? A greve geral de 14 de Novembro é mais uma etapa de protesto. Não vai chegar nem vai evitar a sanha destruidora destes senhores(as). CDS e PSD são réus da maior das traições: contra o próprio País. PS : os que defendem manter um memorando que já foi deturpado e refeito várias vezes e teimar estar com umpé dentro da direita e outro fora, não leva a lado nenhum. Urge defenir-se: ou se junta aos traidores ou sejunta aos que querem abrir novas madrugadas.Mesmo nestes, há que dizer: não há hegemonias para ninguém. A salvação terá que ser colectiva e realizada pelo colectivo do Povo, do País. E se este Natal se anuncia de dureza, imagine-se o que será Janeiro e o resto do próximo ano e seguintes. Queremos ser indigentes? Queremos ser escravos? Queremos ver o nosso País e a nossa cultura reduzida a estilhaços? Se não... empurremos esta corja de gente para a barra da justiça e de modo que ninguém mais ouse achincalhar todo um Povo. Defendamos a Liberdade. Defendamos o progresso. Defendamos a Democracia. Defendamos um mundo novo a sério.

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